quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fátima.Foi aqui que o sol bailou!


        Chegar a Fátima é sem dúvida uma grande emoção, quem sabe por estar tão longe de casa a emoção se torna maior ainda. Foi indescritível aquele dia 27 de dezembro, ficará marcado no meu coração. Lembrou-me com carinho a primeira vez que fui até o Santuário de Aparecida/SP, que sentimento foi aquele, algo que não conseguiria expressar, emoção Sagrada, impagável, lembro-me do meu pai me levando pela mão apontando a imagem da Virgem, tão pequenina e dizendo, “Aquela ali é a verdadeira, aquela ali é que foi encontrada no rio” e por alguns segundos um terror e uma alegria se misturam no coração de criança.


        Em Fátima não seria diferente, porém lá estando, era o coração que dizia: Então foi aqui que o sol bailou! Sim, que mistérios guardam este lugar, que “alegria aterrorizante” não envolve o coração de quem aqui vem. Gente por todo lado, gente de todo o lado, vem de longe, vem buscar benção para si, vem rogar pelos seus. De um lado a antiga basílica, do outro o novo Santuário e entre essas duas grandes igrejas aquilo que dá sentido a vida do peregrino, a primeira capelinha e uma grande azinheira, sinal da manifestação do invisível no visível, e toda gente parece voltar a ser criança, suplica baixinho e insistente, olha pra imagem da Virgem com aquele mesmo olhar da criança que deseja algo da qual não consegue fazer sozinha.



        Que bom querida Mãe, que tens o manto largo e comprido, pois abaixo dessas dobras cabe o mundo todo, como me senti bem estando perto de ti mãezinha, desde pequeno aprendi a te amar, após o sinal da cruz não contente por não citá-la em tal prece de benção o último beijinho dado a mão sempre foi teu, sempre foi pra ti.



        Olho para trás e vejo que no decorrer da minha vida teu olhar nunca se afastou de mim, e se hoje desenho somente tua casa é que não saberia faze-la pessoalmente tão bela como a imagino no coração, por isso desenho o templo dedicado a ti, pois felizes foram as mãos que planejaram e fizeram tal obra, abaixo desta torre que corta o céu Português e divide as nuvens da cova da Iria vejo uma grande escada da qual posso subir e chegar bem pertinho de ti, e com um beijinho e um sussurro dizer, Te amo!


Sem comentários:

Enviar um comentário