segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Além do Tejo, além de mim

Este final de semana estivemos no Cais do Sodré, apesar do frio a bela paisagem que encontramos ali é merecedora de qualquer "sacrifício". Estar tão pertinho do Tejo faz com que nos transportemos para outro lugar, outra realidade, outro momento. A água que vem nos saudar a beira do rio, se pudesse falar com toda certeza nos contaria tudo que já viu e ouviu, dos suspiros e dos gemidos,do sim e do não, dos olhos para além do horizonte e daqueles que pousaram fundo no seu leito. Quantos que aqui vem, não param diante dessa imensidão e não transporta-se para além de si, como se a alma destemidamente pudesse nadar e ir ao encontro daquilo que está além das águas, além do Tejo, além do desejo.



Tudo aqui muda de cor, tudo aqui tem um som, um sabor e um cheiro diferente. Por isso precisava ir para além daquilo que meus olhos vêem, além das formas e das cores. Por isso com aquarela fiz alguns borrões no papel, expressando com meus sentimentos a outra margem, com seu verde, sua elegante arquitetura e o Cristo de braços abertos a delinear melhor o horizonte.





Para se refugir do frio nada melhor que um café bem quentinho, acompanhado de deliciosas tostas, salgados e o doce dos céus, os Pastéis de nata, como somente os portugueses sabem fazer. Delicias da pastelaria "Sabores do Cais", espaço maravilhoso com gente bonita e acolhedora, de vem em quando me engano e penso estar no Brasil novamente... (risos). 


E pra finalizar como não falar da companhia, bons amigos são inspiração para a criatividade e com toda certeza, ao se juntar Gabriela Pendezza, Sergio Campelo e eu, tão grande se torna essa alma que a cada dia vemos que Lisboa se torna pequenina diante dos nossos sonhos e desejos. 

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