sábado, 29 de dezembro de 2012

Azulejos (Minha Casa)

Fiquei devendo o desenho finalizado dos azulejos que estão no corredor de minha casa. A postagem foi no dia 21/11/12. Pois... terminei, mas é bom que conheças um pouco da história do Azulejo na cultura Portuguesa.

O Azulejo em Portugal


Herança islâmica



No ano de 1498 o rei de Portugal D. Manuel I viaja a Espanha e fica deslumbrado com a exuberância dos interiores mouriscos, com a sua proliferação cromática nos revestimentos parietais complexos. É com o seu desejo de edificar a sua residência à semelhança dos edifícios visitados em Saragoça, Toledo e Sevilha que o azulejo hispano-mourisco faz a sua primeira aparição em Portugal. O Palácio Nacional de Sintra, que serviu de residência ao rei, é um dos melhores e mais originais exemplos desse azulejo inicial ainda importado de oficinas de Sevilha em 1503 (que até então já forneciam outras regiões, como o sul de Itália).
Embora as técnicas arcaicas (alicatado, corda-seca, aresta) tenham sido importadas, assim como a tradição decorativa islâmica dos excessos decorativos de composições geométricas intrincadas e complexas, a sua aparição em Portugal cede já um pouco ao gosto europeu pelos motivos vegetalistas do gótico e a uma particular estética nacional fortemente caracterizada pela influência de factores contemporâneos. O império ultramarino português vai contribuir para a variedade formal; vão ser adaptados motivos e elementos artísticos de outros povos que se transmitem pelo curso da aculturação. Um dos exemplos mais marcantes do emprego de ideias originais é o do motivo da esfera armilar que surge no Palácio Nacional de Sintra e que vai permanecer ao longo da história portuguesa como o símbolo da expansão marítima portuguesa.

Fonte: Wikipédia



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Dia 20 de Dezembro, data que nasce o Fanzine da "A hora do Galo" que se chama FANGALO.
O tema do número 1 é Natal, período de amor, alegria ou nem sempre assim. 
Contamos com a colaboração, além de nós da A hora do Galo, de Agnes Aguiar, Daniel Steck, de Fabiano Carriero, Ema Gaspar. 

Um muito obrigado para quem apostou e contribui para realizarmos este projeto. 

Veja como ficou.


domingo, 16 de dezembro de 2012

Cais do Sodré

Estou atrasado, por muito tempo confesso. Mas aqui o tempo é outro, corre depressa demais. Acho!
Pode ser mera desculpa, mas assim funciona para mim. O tempo voa demais!





Bem o Cais de Sodré ... Era o terreiro onde se localizavam tradicionalmente os estaleiros de construção dos navios que se aventuravam por marés nunca antes navegados na época dos Descobrimentos. Cá foi durante muitos anos o coração da cidade. Hoje o Cais do Sodré continua a ser um local de grande agitação. Esta zona é também muito característica pelos bares, nem sempre bem frequentados, mas típicos de uma zona que outrora recebia os marinheiros. 


Local de encontro, amores e saudade 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cais do Sodré...

"I´m late! I´m late! I´m late!"

Não é e nunca foi segredo que meu relógio é sempre um pouquinho atrasado se comparado com o resto da humanidade, e nem duas horas a mais que minha terra há de tirar isso de mim, então sim eu estou atrasada para o meu post, prometi na terça e OPS! já é quinta; porém eu culpo isso ao fato de que o tempo em Lisboa passa consideravelmente mais rápido, ontem mesmo era sábado e estavamos sentado a beira do Tejo desenhando, e no meu caso com o cabelo brigando contra o vento.



Talvez eu sinta que esse fato ocorra por estar em um lugar com tantas coisas para se ver e aprender e armazenar na memoria, que mais uma vez o tempo que passa e quando dou por mim estou um tanto atrasada...

Rum... Creio que essa foi a melhor desculpa que já criei para meus atrasos :p

 Anyway, vamos ao que interessa, Cais de Sodré, a ultima estação da linha verde, logo depois da famosa Baixa-Chiado, ali temos o terminal Fluvial, um mercado que esqueci de tirar fotos mas prometo que voltaremos lá, Jeison ficou de comprar mais Merda para tomar ( Merda Licor a base de amexa e temperos- nunca achei que diria isso mas Merda é bom de se beber =D) Por Cais de Sodré passam os onibus turisticos, além do imenso espaço com o que eu vou chamar e Arbancos, Adoreis esses negocinhos com arvores e banquinhos, que podemos arrastar por todo canto -a medida da sua força é claro-.



Para o meu desenho escolhi a amplitude do Tejo e seus barquinhos...


ps: as vezes eu esqueço que a impressora não é muito fã de azul... Need photoshopppppppp

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Além do Tejo, além de mim

Este final de semana estivemos no Cais do Sodré, apesar do frio a bela paisagem que encontramos ali é merecedora de qualquer "sacrifício". Estar tão pertinho do Tejo faz com que nos transportemos para outro lugar, outra realidade, outro momento. A água que vem nos saudar a beira do rio, se pudesse falar com toda certeza nos contaria tudo que já viu e ouviu, dos suspiros e dos gemidos,do sim e do não, dos olhos para além do horizonte e daqueles que pousaram fundo no seu leito. Quantos que aqui vem, não param diante dessa imensidão e não transporta-se para além de si, como se a alma destemidamente pudesse nadar e ir ao encontro daquilo que está além das águas, além do Tejo, além do desejo.



Tudo aqui muda de cor, tudo aqui tem um som, um sabor e um cheiro diferente. Por isso precisava ir para além daquilo que meus olhos vêem, além das formas e das cores. Por isso com aquarela fiz alguns borrões no papel, expressando com meus sentimentos a outra margem, com seu verde, sua elegante arquitetura e o Cristo de braços abertos a delinear melhor o horizonte.





Para se refugir do frio nada melhor que um café bem quentinho, acompanhado de deliciosas tostas, salgados e o doce dos céus, os Pastéis de nata, como somente os portugueses sabem fazer. Delicias da pastelaria "Sabores do Cais", espaço maravilhoso com gente bonita e acolhedora, de vem em quando me engano e penso estar no Brasil novamente... (risos). 


E pra finalizar como não falar da companhia, bons amigos são inspiração para a criatividade e com toda certeza, ao se juntar Gabriela Pendezza, Sergio Campelo e eu, tão grande se torna essa alma que a cada dia vemos que Lisboa se torna pequenina diante dos nossos sonhos e desejos.